sábado, 26 de março de 2011

"PARADÍGMA COMO MÉTODO DO SABER".

O Conhecimento hoje tem prazo de validade.Tudo está em constante renovação.Como conhecer o real então?. Esta dicursão, vem desde Heráclito, filósofo pre-Socrático. Uma teoria platônica tem sido o caminho até nossos dias. "AS FORMAS". Ou seja, para cada coisa ou aparição no mundo sensível, existe uma forma. Algo fixo. É onde, o meu intelécto deve trabalhar...No modelo, no "PARADÍGMA"....

                                                                                              
                                                                                               Roberto Mota

"O VALOR DA INSTITUIÇÃO".

‎"INSTITUIÇÃO". Importante. Por que?. Porque define o modelo de "SER", da cria. Porque Institue a cria. Na relação dicotômica entre o ser instituido e o ser que aparece, deve se entender uma coisa. Só o "ser" que aparece, pode ser julgado, coizificado. O "SER INSTITUIDO", é intocável, é imortal...Agora esta verdade, depende da credibilidade e da seriedade da "INSTITUIÇÃO"...Você entende isto?..

                                                                                                                    Roberto Mota.

"O PODER DA OVELHA SOBRE O LOBO"...

‎"A VONTADE DE PODER". Segundo Nietzche, é necessário para que a coletividade se mantenha, viva. Sem vontade de poder, ela morre. Eis ai então, o espírito que permeia a Sociedade. Más a "IGREJA",disse Jesus:"Eis que eu vos envio no meio dos lobos". Como converter os lobos?..Sendo apenas ovelhas no meio deles. O Problema da Igreja, não estã mais, convertendo os lobos, é porque ela está se lobificando......

"MINISTÉRIO NO MODELO FENOMENOLÓGICO"

MC-1:4, diz:"APARECEU JOÃO BATISTA NO DESERTO". Este é o "modelo" ministerial, fenomenológico. Neste não há uma preocupação com a origem,más só com a "APARIÇÃO". Este, a ênfase, é na referência, sem preocupação com o sentido..Se o que legitima o "MODELO", tradicional, é o sentido; o que legitima o modelo "FENOMENOLÓGICO"?..Visto que, em uma Sociedade plural, todos os modelos são necessários para alcançar os povos..


                                                                                                               Roberto Mota

"DIREITO A PROPRIEDADE"

"JUSTIÇA NO BRASIL". Parabenizo Lula, por sua "VISÃO", de Águia.Por que?. Porque Olhou para o "POLO", mais alto, e direcionou o povo, para consolidar a "DEMOCRACIA".Robert Nozick, filósofo Americano, diz,que três direitos, não podem deixar de existir:Vida, liberdade e direito a Propriedade. Sendo, que a propriedade, fundamenta os outros dois. Quando não, advogamos, o direito, a propriedade, se não queremos ter direito a vida do outro, então, queremos ter o controle..."MINHA CASA, MINHA VIDA".

"ALIANÇA DE VITÓRIA"

A "REALIDADE CULTURAL", para muitos, é algo que apenas, é objeto de opnião; e nestes casos, ela é obstáculo, é grade. Por que?. Porque, para estas pessoas, o "REAL", não está claro. Dai, a força de algumas minorias previlegiadas....Dai, ás grandes "INJUSTIÇAS SOCIAIS". Mais, exite um Deus, que é supra-cultural...Que está acima de tudo isto...Este, é justo...E orienta a "TODOS". Este, é aquele, que faz "ALIANÇA", com os fracos, e com aqueles, que sendo fortes, dependem dele..Pense nisto!!!!

                                                                                                     Roberto Mota

quarta-feira, 23 de março de 2011

VALOR E PODER DE "SER", NO EVANGELHO.

INTRODUÇÃO: Este texto, revela valor e poder de "SER", no Evangelho.

                           O que destacar aqui, no contexto desta temática?.

I-A VALORIZAÇÃO PELO TER, E O VAZIO DA ALMA.

   Ex:O que adianta o homem querer ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?.(Mc-8:36).

1-O amor ao dnheiro, é a raiz do "MAL".(1Tm-6:10).
  • O apego
  • Viver em função dele.
  • Té-lo como sustentáculo de vida.
1-1-Mal.
  • Desestruturação da Família.
  • Desestruturação da Igreja.
  • Vazio e frustração.
  • Ex:Alguns querem se impor sem "ser",para ter, e se decepcionam. Se sentem rejeitados.

II-O PODER E O VALOR DE "SER" NO EVANGELHO(V-6).

1-Estar na parceria Ministerial.(v-1).
  • A Igreja nasce na Comunidade, com o objetivo de "SER", parceiro daqueles que não tem parceiros.
  • Ex:Pedro e João, iam juntos para oração no templo.Dois, é sempre, melhor do que um.
2-Estar no pertencer de uma casa maior(v-1).
  • A casa de Deus.
  • Uma família maior.
3-Estar em "SER", instrumento para aliviar o sofrimento dos outros(-6).
  • Um poder que independe do dinheiro.
  • Um poder que emana de um NOME:"JESUS".
III-O QUE EU POSSO FAZER, PARA "SER", SÓ APARTIR DO EVANGELHO?.

1-É preciso ser um homem de oração(v-1).
  • Pedro e joão, vinham na hora da oração.Eles oravam, porque dependiam de Deus.
2-É preciso se libertar, da visão que só olha para o material(v-2).
  • O coxo, todo dia estava na porta do templo, más a visão, era "MATERIAL".
3-É preciso se libertar do espírito de inferioridade.(v-6).
  • Eu não posso, porque eu não tenho.
  • Eu posso em nome de Jesus.
4-É preciso ter um olhar fixo para os que sofrem.(v-4).
  • Ex:Pedro e João, viram o sofrimento do coxo..


CONCLUSÃO: Como se comportar diante do atual espírito do mundo de hoje?. O espírito Mercatilista...Ter para ser...ou ser para ter?..A visão do Evangelho, nos impulsiona a "ser". O ter, é uma consequência....




ARTIGO: SOU NOVA CRIATURA.


ARTIGO

SOU NOVA CRIATURA: AS COISAS VELHAS PASSARAM”

O versículo que trata do “SER” nova Criatura, está em

(II Co-5:17). O contexto deste versículo trata de uma visão supra-

cultural. É uma visão que transcende a cultura temporal. O que

destacar desta afirmação?

1-O que caracteriza o cultural transcendido? Caracteriza a

visão que o cultural, tem do “ser”. A segunda carta de Paulo, aos

Coríntios, é em geral, uma defesa pessoal de seu ministério, dian-

Te de certas acusações, que falsos mestres levantavam acerca do

Seu ser. Usavam costumes, convenções para diminuir sua auto-

Ridade e legitimidade apostólica diante dos novos crentes. Ou se-

Ja, usavam a cultura local, para minar sua autoridade. A cultura

No seu sentido mais amplo, é uma construção humana, conciente

Ou inconcientemente. Nos dois casos, ela pode representar perigo.

Ela prende, enterra uma maioria, em função de uma minoria pri-

Vilegiada. Historicamente, a cultura, é uma grade invisível. Entre-

Tanto, Paulo, era filósofo, instruído aos pés de Gamaliel, um dos

Maiores sábios da Época. Paulo, tinha tido experiências supra-

Culturais, que trancendiam tanto a cultura comunitária local, co-

Mo a sua própria cultura pessoal, a qual ele mesmo a desclassifi-

Cou diante de sua transcendência . De suas experiências místicas.

Logo, ele não caberia dentro desta grade invisível.
O fato é, que entretanto, o cultural da época de Paulo, tinha

A sua própria visão do ser. Logo, também o cultural de hoje, tem

A sua própria visão do “SER”. Que visão é esta?. Tomando como

Referência, o pensamento de Jean-Paul Sartre, que já é um pensa-

Mento amadurecido neste tocante. A visão diz que o “SER”, tem

Três dimensões:Passado, presente e futuro. Entretanto, dentro da

História da construção desta visão. Dentro desta mesma visão, as

Três dimensões podem ser construídas e reconstruídas. Auteradas

Apartir de um jogo dialético. Neste sentido o discurso afinado, se-

Rá um trator abrindo caminho para o poder. Nos séculos XVII e

XVIII, após a visão Renascentista, surgiu a visão classissista, que

De uma certa maneira predomina até hoje. Nesta visão classista,

Tudo passou a ser classificado, categorizado, discriminado, con-

Forme a sua espécie, seu lugar, seu grau de menor ou maior po-

Der. Do início deste período até hoje, a ferramenta usada para

Construir e para desconstruir, é o dicurso. É o argumento lógico.

Na luta por uma classificação melhor, por uma categoria mais se-

Leta, por um grau maior de poder, as três dimensões do “SER”,

Nesta visão, tem se constituído alvos bem focados, para um verda-

Deiro jogo dialético. Então, com um bom discurso, não vai ser di-

Fício exercer um grau maior de poder nas relações Sociais:cultu-

Rais. O único problema, vai ser a legitimidade, o que é assunto

Para outro tema.

Dentro deste contexto Sócio-cultural, está a vanglória hu-

Mana. Os julgamentos, apartir dos mais variados discursos.

2-O supra-cultural. O que é? É a visão transcendente, su-

perior, libertadora que Deus, tem para aqueles que estão em

Cristo. Libertação do passado: lembranças ruins, máguas, ran-

Cores, traumas, complexos, sentimento de rejeição Etc. Disse

Paulo:”As coisas velhas já passaram”. Agora, tudo isto, só será

Possível, apartir de uma nova história. Uma nova criatura preci-

sa surgir em Cristo. È preciso romper com o passado. Enterrar o

passado. Morrer com o passado e Renascer em Cristo. Então, tu-

do recomeça. Tudo se torna novo em Cristo. E a causa deste e-

feito que rompe com o passado. Que faz renascer. Que transcen-

de o sócio-cultural, é sem dúvida o “PERDÃO DE DEUS”, em

Cristo Jesus. Graça pura.

O que é graça pura? É a grande verdade da fé: A graça

Como meio de apropriação daquilo que Deus tem para nos dar.

Que grande verdade é esta? É o recebimento de tudo que Deus,

Tem para nós, através de um favor imerecido. É um presente de

Amor. Dado incondicionalmente. É fruto do amor de Deus. En-

Tretanto, quando a graça de Deus, não é entendida em sua essên-

Cia, ela pode gerar paranóias. Que paranóias? A paranóia da

Vanglória,(Rm-4:2). Se Abrão foi justificado pelas obras, ele tem

De se vangloriar. Entretanto, ele foi justificado pela fé, e isto lhe

Foi imputado por justiça. Graça pura. Quando Deus abençoa al-

Guêm, ele é abençoado e pronto. Ponto final. Entretanto, ele não

Tem de que se vangloriar. Todo mérito é de Deus, glórias a ele, e

Pronto também. Quando alguém quer ter o mérito de tal bênção,

Encontrarás resistência, o que pode levar o surgimento da para-

Nóia da “VANGLÓRIA”. Pode gerar também a paranóia da fal-

Sificação da verdade(Gl-5:1-4). A Igreja de Gálatas começou com

A verdade. Depois mudou. A graça não era suficiente. Queriam

Também que a moral fizesse parte de sua justificação. Geralmen-

Te quando descobrimos a graça de Deus, e começamos a usufluir

Dela, damos a glória a Deus. Depois de algum tempo, começamos

A reivindicar mérito, moral por tal bênção. Isto nos levará a fal-

Sificação da verdade. Paranóia da “FALSIFICAÇÃO DA VER-

DADE”. Paulo diz neste texto:”Aqueles que querem se justificar,

Pela lei, pela moral, caído estão da graça(v-4).

Então, de que eu posso me apropriar pela graça? Em pri-

Meiro lugar, da salvação em Cristo. Perdão dos pecados e justifi-

Cação gratuitamente. Segundo, cura física. A bíblia diz que nós

Fomos curados no calvário. Todas as enfermidades foram leva-

Das na cruz. Isto é bíblico, no contexto do velho e do novo testa-

Mento. Entretanto, existe casos isolados na bíblia que Deus não

Curou, para mostrar sua soberania. Seu poder. Uma certa vez, o

Apostolo Paulo, estava acometido com um espinho na carne. Não

Estou dizendo o que era o espinho. Estou dizendo que era físico.E-

Le orou três vezes ao senhor pedindo que afastasse aquele espi-

Nho. E a resposta divina, foi a seguinte, a minha graça te basta. A

Doença, o espinho, não iria ser motivo de ausência de vitória. A

Graça bastava. Jesus, cura e continuará curando, enquanto a por-

Ta da graça estiver aberta. Em terceiro lugar, também podemos

Nos apropriar pela graça de Deus, da prosperidade. Teologia da

Prosperidade é uma farça. Por que? Porque ela ensina que todos

Que aceitarem a Jesus, serão ricos, o que não é verdade. A bíblia

Coloca a riqueza como um “DOM”. O próprio Jesus disse:” sem-

Pre tereis os pobres entre vós”. Se você tiver o dom da riqueza, to-

Me posse você será rico e pronto, pela graça. Entretanto, a pros-

Peridade é para todos. Uma vida melhor. Vitoriosa. Farta. Se vo-

Cê, encontrar crente passando fome, ou é desobediência, ou é por-

Que ele está sendo vítima de dominação social. Alienado dos seus

Direitos da graça. Depois da reforma protestante, os católicos, po-

Líticamente, construíram um discurso, e jogaram no Social. Eles

Diziam assim”Os protestantes são os deserdados da Sociedade”.

Esta dialética intuía colocar uma pecha nos filhos da graça. Dizer

Para a Sociedade, que os protestantes não tinham direito a “SER”

Nem tinham direito a “TER”. hoje, os protestantes, que passou a

Se chamar Evangélicos, é o povo Rico do mundo. Historicamente,

A riqueza que estava na mão dos católicos, passou para a mão dos

Filhos da graça. Deserdados dos poderes terrenos, herdeiros do

Dono dos poderes. O Reino de Deus. O Rei dos Reis, toma da mão

De uns, e passa a mão de quem ele quer, por amor.

Então, a visão supra-cultural é transcendente, superior, po-

Derosa, pois nos faz através da graça de Deus, nos apropriar da

Salvação em Cristo, da cura física e da prosperidade:uma vida

Melhor.

3-Transcendência X Cultural- A cultura pode ser tranfor-

mada, em uma das maiores artimanha da humanidade. Ela pode

ser uma grade invisível. Um ambiente gradeado. Um criatório. U-

ma ferramenta de dominação. Ela prende literalmente. Daí, já a-

qui neste texto, com o seu contexto, o conflito da visão transcen-

dente com a visão cultural. Ideológica. E já, aqui também, Paulo,

está com seu discurso teológico afinado, auxiliado pelo espírito

santo. Então, a visão da transcendência, é libertadora, restaura-

Dora. E a meta é uma libertação total: Espiritual, política e Social.

4- Desafios que ficam diante deste conflito- Quando o dis-

curso católico-medieval, pechou os protestantes, como uma cate-

goria deserdada socialmente, Igreja de Crente, era coisa de fave-

lado. De marginalizado. De pobre. De excluído. Entretanto, este

discurso, foi vencido pelo o discurso da graça, e as Igrejas hoje,

passaram de populachos para Instituições sociais. As Igrejas, E-

vangélicas são bem vindas em todas as comunidades. Tanto po-

bres como as mais seletas da Sociedade. E ai, quanto mais as Igre-

jas crescem, enriquecem e ficam famosas, mais acerrado fica o

conflito da visão transcendente com a visão cultural. Daí existe

grandes desafios, no tocante a este conflito:

  • Compromisso de ser realmente uma nova criatura, e não

Somente assumir o bom partido Evangélico.

  • Se apropriar de fato, de direito, pela graça, daquilo que

Deus, tem para nós: Salvação, Cura física e Prosperidade.

  • Ser sadio, no tocante as paranóias da graça que não é gra-

Ça: Paranóia da vanglória, Paranóia da falsificação da verdade.

  • Como filho da graça, inserido num conflito acerrado, se a-

Propriar pela graça de uma língua afiada, para transcender real-

Mente neste conflito, TRANSCENDÊNCIA X CULTURAL.


Roberto. Para aquele que

Nos faz trancender, a glória.











ARTIGO:IGREJAS ONTOLÓGICAS

 
REFLEXÃO

IGREJAS ONTOLÓGICAS”

Igrejas Ontológicas. De onde vem isto?. O que é isto?. Vou

Explicar melhor. De antemão, gostaria de dizer que estas são, e

Estão se tornando cada vez mais poderosas materialmente e estru-

Turadamente. E o segredo destas Igrejas, está em uma visão onto-

Lógica de “SER”. De “EXISTIR”.

Primeiramente, é importante saber que toda época tem sua

Idéia predominante, e que observando a história da teologia, per-

Cebemos que ela é sempre arrastada pela “IDEOLOGIA”. A teo-

Logia, anda na cacunda da filosofia predominante. O que é que eu

Quero afirmar com isto?. A compreensão desta análise, requer to-

Mar como referência, o pensamento do século XVI. A base do co-

Nhecimento, do saber, estava no divino, no profundo e no da se-

Melhança, do adequamento ao poder. Metafísico X Antropológi-

Co. Deus e o Diabo. Entretanto, no início do século XIX, houve u-

Ma ruptura, abrindo caminho para novas possibilidades no tocan-

Te ao pensamento. Marx, Freud e Netzsche, são os pensadores,

Referenciais deste século; e que vão influenciar enormemente, o

Pensamento do século XX, e até nossos dias. Antes da ruptura, o
Homem buscava interpretar o mundo. Depois dela, ele busca in-

Terpretar a si mesmo. A essência do pensamento é a incompletude

Da interpretação. Há infinitas interpretações. Tudo, dar entender,

Que estar em suspense. Há uma crise paradigmática. Ou seja, um

Determinado modo de pensar, de agir, capaz de explicar os dados

Fundamentais desse momento e de permitir prospecções para o

Futuro, estaguinou. Podemos dizer, que aqui entra o chamado

Momento Pós-Moderno. Ninguém na verdade sabe para onde está

Indo historicamente. O momento é de infinitas interpretações da

Realidade, tomando como base uma grande decepção com o para-

Digma moderno. Paradigma este que gerou desigualdade, o nasci-

Mento do proletariado, lutas de classes e muita dominação Social.

O que tudo isto tem haver com o título:”IGREJAS ONTO-

LÓGICAS”?. Tomando como referência a falsa promeça da Bur-

Guesia, outrora na idade média classificados como Galegos, ven-

Dedores ambulantes, de igualdade, liberdade, tendo como adivo-

Gado o Iluminismo, e o fracasso do método racional, eu diria que

O filósofo que mais influenciou o século XX, e influencia até os

Nossos dias se chama Netzsche. E em especial a sua visão Ontoló-

Gica de “SER”. De EXISTIR. Ele foi o maior articulador, na

Constituição do pensamento filosófico do Existencialismo. Este

Pensamento representa uma reação, e ao mesmo tempo uma críti-

Tica, ao racionalismo e ao otimismo imanentista do idealismo a-

Bsoluto. É o grito do pensador desenludido e amargurado com o

Pensamento filosófico do passado. Com a fuga da realidade. O es-

Capismo. No existencialismo, de Netzsche, ele é Ontológico. Ele

Pretende existir em si mesmo. Para tanto, sua cria ideológica é o

Super-Homem. Um homem superior, que independe do passado,

E do próprio Deus. O seu existencialismo parece desconsiderar

Qualquer fundamento. Ele é contra a todo tipo de razão lógica.

Esta visão Ontológica de SER e de EXISTIR, é a base do pensa-

Mento Pós-Moderno. Há uma realidade criada ideologicamente,

Que rompe com o passado, e que aceita, se alia a tudo quanto le-

Gitima a visão Ontológica de “SER”. Entretanto, despreza qual-

Quer coisa que condicione este EXISTIR.Este é o pensamento for-

Mado nas Universidades e nos grandes Centros Urbanos, que de-

Pois desce para periferia. Daí Instituições, que se fundamenta-

Rem nesta característica, que é Pós-Moderna, Liberal, terá gran-

De aceitação. Inclusive na área Eclesiástica.

Diz Frederico Nietzsche no seu Livro, O Anticristo: Ter de

Ser, é o que importa independentemente do fato de ser, da sua re-

Alidade histórica. O seu status conceitual, aliás, baseia-se justa-

Mente na inrealidade. A nossa teologia, tem pegado carona nesta

Idéia: Ter de “SER” independentemente do fato de ser. Da reali-

Dade histórica. Ou seja, Igrejas tem se levantado em poucos anos,

Tomando posições, que pela lógica, só poderiam ter as Igrejas his-

Tóricas. Se colocam como as mais elitizadas. Alugam um prédio,

Em um lugar referendado e pronto. Outras se colocam, como es-

Colhidas por Deus, para serem potências. Como a que tem mais

Autoridade sobre o inferno. E por ai vai. A visão é Ontológica. É

Existir em si mesmo. É ser independentemente do fato de ser, in-

Dependente de uma realidade histórica.

Como se dar o processo existencial destas Igrejas?. Como,

O fundamento político, é a decepção com o tradicional, com o pas-

Sado, cabe aqui a dialética de poder, de, Bertrand Russell. É o

Chamado “PODER NÚ”. Este poder sempre se levanta, se ergue,

Quando o poder tradicional enfraquece, decai. É um tipo de po-

Der, que não depende do consentimento do povo. É o poder do

Carniceiro sobre o rebanho. O processo se dar assim. Começa

com a introdução de uma crença fanática. Milagres, visões e so-

nhos supra-culturais, transcendentes, sobrenaturais. Com es-

ta crença o povo é conquistado. A segunda fase, é a do assenti-

mento geral, ao novo poder, que se torna rapidamente tradicional,

e finalmente aquela fase que o poder, passa a ser usado contra to-

dos que rejeitarem a tradição. Geralmente, este poder é profunda-

mente marketeiro.

Querido Leitor, com este texto, não tenho a pretensão, de

Conceituar o certo e o errado. Apenas estou analisando, histórica-

Mente esta visão Ontológica de “SER”. É uma síntese. É uma

Idéia de Pesquisa. Que ele seja bênção em tua vida.

Roberto Mota, Servo de Jesus Cristo.