quarta-feira, 23 de março de 2011

ARTIGO: SOU NOVA CRIATURA.


ARTIGO

SOU NOVA CRIATURA: AS COISAS VELHAS PASSARAM”

O versículo que trata do “SER” nova Criatura, está em

(II Co-5:17). O contexto deste versículo trata de uma visão supra-

cultural. É uma visão que transcende a cultura temporal. O que

destacar desta afirmação?

1-O que caracteriza o cultural transcendido? Caracteriza a

visão que o cultural, tem do “ser”. A segunda carta de Paulo, aos

Coríntios, é em geral, uma defesa pessoal de seu ministério, dian-

Te de certas acusações, que falsos mestres levantavam acerca do

Seu ser. Usavam costumes, convenções para diminuir sua auto-

Ridade e legitimidade apostólica diante dos novos crentes. Ou se-

Ja, usavam a cultura local, para minar sua autoridade. A cultura

No seu sentido mais amplo, é uma construção humana, conciente

Ou inconcientemente. Nos dois casos, ela pode representar perigo.

Ela prende, enterra uma maioria, em função de uma minoria pri-

Vilegiada. Historicamente, a cultura, é uma grade invisível. Entre-

Tanto, Paulo, era filósofo, instruído aos pés de Gamaliel, um dos

Maiores sábios da Época. Paulo, tinha tido experiências supra-

Culturais, que trancendiam tanto a cultura comunitária local, co-

Mo a sua própria cultura pessoal, a qual ele mesmo a desclassifi-

Cou diante de sua transcendência . De suas experiências místicas.

Logo, ele não caberia dentro desta grade invisível.
O fato é, que entretanto, o cultural da época de Paulo, tinha

A sua própria visão do ser. Logo, também o cultural de hoje, tem

A sua própria visão do “SER”. Que visão é esta?. Tomando como

Referência, o pensamento de Jean-Paul Sartre, que já é um pensa-

Mento amadurecido neste tocante. A visão diz que o “SER”, tem

Três dimensões:Passado, presente e futuro. Entretanto, dentro da

História da construção desta visão. Dentro desta mesma visão, as

Três dimensões podem ser construídas e reconstruídas. Auteradas

Apartir de um jogo dialético. Neste sentido o discurso afinado, se-

Rá um trator abrindo caminho para o poder. Nos séculos XVII e

XVIII, após a visão Renascentista, surgiu a visão classissista, que

De uma certa maneira predomina até hoje. Nesta visão classista,

Tudo passou a ser classificado, categorizado, discriminado, con-

Forme a sua espécie, seu lugar, seu grau de menor ou maior po-

Der. Do início deste período até hoje, a ferramenta usada para

Construir e para desconstruir, é o dicurso. É o argumento lógico.

Na luta por uma classificação melhor, por uma categoria mais se-

Leta, por um grau maior de poder, as três dimensões do “SER”,

Nesta visão, tem se constituído alvos bem focados, para um verda-

Deiro jogo dialético. Então, com um bom discurso, não vai ser di-

Fício exercer um grau maior de poder nas relações Sociais:cultu-

Rais. O único problema, vai ser a legitimidade, o que é assunto

Para outro tema.

Dentro deste contexto Sócio-cultural, está a vanglória hu-

Mana. Os julgamentos, apartir dos mais variados discursos.

2-O supra-cultural. O que é? É a visão transcendente, su-

perior, libertadora que Deus, tem para aqueles que estão em

Cristo. Libertação do passado: lembranças ruins, máguas, ran-

Cores, traumas, complexos, sentimento de rejeição Etc. Disse

Paulo:”As coisas velhas já passaram”. Agora, tudo isto, só será

Possível, apartir de uma nova história. Uma nova criatura preci-

sa surgir em Cristo. È preciso romper com o passado. Enterrar o

passado. Morrer com o passado e Renascer em Cristo. Então, tu-

do recomeça. Tudo se torna novo em Cristo. E a causa deste e-

feito que rompe com o passado. Que faz renascer. Que transcen-

de o sócio-cultural, é sem dúvida o “PERDÃO DE DEUS”, em

Cristo Jesus. Graça pura.

O que é graça pura? É a grande verdade da fé: A graça

Como meio de apropriação daquilo que Deus tem para nos dar.

Que grande verdade é esta? É o recebimento de tudo que Deus,

Tem para nós, através de um favor imerecido. É um presente de

Amor. Dado incondicionalmente. É fruto do amor de Deus. En-

Tretanto, quando a graça de Deus, não é entendida em sua essên-

Cia, ela pode gerar paranóias. Que paranóias? A paranóia da

Vanglória,(Rm-4:2). Se Abrão foi justificado pelas obras, ele tem

De se vangloriar. Entretanto, ele foi justificado pela fé, e isto lhe

Foi imputado por justiça. Graça pura. Quando Deus abençoa al-

Guêm, ele é abençoado e pronto. Ponto final. Entretanto, ele não

Tem de que se vangloriar. Todo mérito é de Deus, glórias a ele, e

Pronto também. Quando alguém quer ter o mérito de tal bênção,

Encontrarás resistência, o que pode levar o surgimento da para-

Nóia da “VANGLÓRIA”. Pode gerar também a paranóia da fal-

Sificação da verdade(Gl-5:1-4). A Igreja de Gálatas começou com

A verdade. Depois mudou. A graça não era suficiente. Queriam

Também que a moral fizesse parte de sua justificação. Geralmen-

Te quando descobrimos a graça de Deus, e começamos a usufluir

Dela, damos a glória a Deus. Depois de algum tempo, começamos

A reivindicar mérito, moral por tal bênção. Isto nos levará a fal-

Sificação da verdade. Paranóia da “FALSIFICAÇÃO DA VER-

DADE”. Paulo diz neste texto:”Aqueles que querem se justificar,

Pela lei, pela moral, caído estão da graça(v-4).

Então, de que eu posso me apropriar pela graça? Em pri-

Meiro lugar, da salvação em Cristo. Perdão dos pecados e justifi-

Cação gratuitamente. Segundo, cura física. A bíblia diz que nós

Fomos curados no calvário. Todas as enfermidades foram leva-

Das na cruz. Isto é bíblico, no contexto do velho e do novo testa-

Mento. Entretanto, existe casos isolados na bíblia que Deus não

Curou, para mostrar sua soberania. Seu poder. Uma certa vez, o

Apostolo Paulo, estava acometido com um espinho na carne. Não

Estou dizendo o que era o espinho. Estou dizendo que era físico.E-

Le orou três vezes ao senhor pedindo que afastasse aquele espi-

Nho. E a resposta divina, foi a seguinte, a minha graça te basta. A

Doença, o espinho, não iria ser motivo de ausência de vitória. A

Graça bastava. Jesus, cura e continuará curando, enquanto a por-

Ta da graça estiver aberta. Em terceiro lugar, também podemos

Nos apropriar pela graça de Deus, da prosperidade. Teologia da

Prosperidade é uma farça. Por que? Porque ela ensina que todos

Que aceitarem a Jesus, serão ricos, o que não é verdade. A bíblia

Coloca a riqueza como um “DOM”. O próprio Jesus disse:” sem-

Pre tereis os pobres entre vós”. Se você tiver o dom da riqueza, to-

Me posse você será rico e pronto, pela graça. Entretanto, a pros-

Peridade é para todos. Uma vida melhor. Vitoriosa. Farta. Se vo-

Cê, encontrar crente passando fome, ou é desobediência, ou é por-

Que ele está sendo vítima de dominação social. Alienado dos seus

Direitos da graça. Depois da reforma protestante, os católicos, po-

Líticamente, construíram um discurso, e jogaram no Social. Eles

Diziam assim”Os protestantes são os deserdados da Sociedade”.

Esta dialética intuía colocar uma pecha nos filhos da graça. Dizer

Para a Sociedade, que os protestantes não tinham direito a “SER”

Nem tinham direito a “TER”. hoje, os protestantes, que passou a

Se chamar Evangélicos, é o povo Rico do mundo. Historicamente,

A riqueza que estava na mão dos católicos, passou para a mão dos

Filhos da graça. Deserdados dos poderes terrenos, herdeiros do

Dono dos poderes. O Reino de Deus. O Rei dos Reis, toma da mão

De uns, e passa a mão de quem ele quer, por amor.

Então, a visão supra-cultural é transcendente, superior, po-

Derosa, pois nos faz através da graça de Deus, nos apropriar da

Salvação em Cristo, da cura física e da prosperidade:uma vida

Melhor.

3-Transcendência X Cultural- A cultura pode ser tranfor-

mada, em uma das maiores artimanha da humanidade. Ela pode

ser uma grade invisível. Um ambiente gradeado. Um criatório. U-

ma ferramenta de dominação. Ela prende literalmente. Daí, já a-

qui neste texto, com o seu contexto, o conflito da visão transcen-

dente com a visão cultural. Ideológica. E já, aqui também, Paulo,

está com seu discurso teológico afinado, auxiliado pelo espírito

santo. Então, a visão da transcendência, é libertadora, restaura-

Dora. E a meta é uma libertação total: Espiritual, política e Social.

4- Desafios que ficam diante deste conflito- Quando o dis-

curso católico-medieval, pechou os protestantes, como uma cate-

goria deserdada socialmente, Igreja de Crente, era coisa de fave-

lado. De marginalizado. De pobre. De excluído. Entretanto, este

discurso, foi vencido pelo o discurso da graça, e as Igrejas hoje,

passaram de populachos para Instituições sociais. As Igrejas, E-

vangélicas são bem vindas em todas as comunidades. Tanto po-

bres como as mais seletas da Sociedade. E ai, quanto mais as Igre-

jas crescem, enriquecem e ficam famosas, mais acerrado fica o

conflito da visão transcendente com a visão cultural. Daí existe

grandes desafios, no tocante a este conflito:

  • Compromisso de ser realmente uma nova criatura, e não

Somente assumir o bom partido Evangélico.

  • Se apropriar de fato, de direito, pela graça, daquilo que

Deus, tem para nós: Salvação, Cura física e Prosperidade.

  • Ser sadio, no tocante as paranóias da graça que não é gra-

Ça: Paranóia da vanglória, Paranóia da falsificação da verdade.

  • Como filho da graça, inserido num conflito acerrado, se a-

Propriar pela graça de uma língua afiada, para transcender real-

Mente neste conflito, TRANSCENDÊNCIA X CULTURAL.


Roberto. Para aquele que

Nos faz trancender, a glória.











Nenhum comentário:

Postar um comentário