Pensando um pouco sobre o sujeito integrado de Adorno, percebemos que
este é passivo numa relação mais objetiva; Ou seja, numa relação com o “sistema”,
com o meio cultural. O padrão o condiciona, o coisifica. Ele é inevitavelmente
influenciado pelo meio; Ele valora condicionalmente, os valores que o grupo
defende. Vendo isto por uma relação sujeito-objeto, na perspectiva de Sartre,
que ver nesta relação uma necessidade, tendo em vista, que o ser, não é nada
sem o outro; Nesta relação, entretanto, sujeito e objeto se revezam; Ou seja, existe a
possibilidade do rompimento com o condicionamento cultural. Aquele de um
sujeito ativo fixo sobre um objeto passivo. Nesta relação, o cultural
como artimanha pode sucumbir, diante da necessidade de não se ser sem o outro. Mais num mundo, pós-moderno, onde a centralidade da subjetividade, do eu, impera; Como disse o próprio Hegel; A consciência não é suficiente, para tal rompimento; É preciso autoconsciência. É preciso saber o porque do nosso pensar, do nosso comportar-se, do nosso agir.